Onde os vídeos do Likee ainda bombam?

🧭 Começando direto: só porque o Likee morreu por aqui, não quer dizer que morreu no mundo inteiro

Se alguém aí da equipe já soltou um:
“Bora testar o Likee pra essa campanha?”
Provavelmente veio a resposta:
“Ué, Likee ainda existe?”

Sim, existe.
E em alguns lugares, tá muito mais vivo do que você imagina.

No Brasil, EUA, Europa… quase ninguém mais fala no Likee. Mas em vários cantos do mundo, ele continua com uma base sólida — e o melhor: quase ninguém tá olhando pra esses lugares.

Se você tá fazendo cross-border, dropshipping, collab com influencers globais, ou testando novos mercados, essa leitura aqui pode abrir umas portas boas.


1. 🇮🇳 Índia – Mesmo banido, o Likee ainda vive no underground

Em 2020, o governo indiano baniu o Likee junto com outros apps chineses.

Mas a galera dos interiores — cidades nível 2 e 3 — tá usando VPN pra continuar acessando Likee.

Os vídeos por lá são bem locais: humor descolado, dublagens em hindi e sketchez no estilo “novela dramática em 30 segundos”.

⚠️ Dica quente: nada de colocar anúncio aqui.
Mas trabalhar com creators locais, UGC raiz e conteúdo bem segmentado pode funcionar MUITO.


2. 🇧🇷 Brasil – Sim, tem Likee rolando, e você provavelmente ignorou

Fora dos grandes centros como SP e Rio, tem uma galera — especialmente mais jovem — que usa o Likee como segundo app.

Por quê?

Porque o Likee tem gamificação: moeda virtual, rankings, desafios.
É tipo um TikTok com vibe de joguinho.

Um creator de Fortaleza disse pra gente:
“No TikTok, meu vídeo bomba de view. No Likee, o povo comenta mais e interage mais.”

📌 Se você vende cosméticos, snacks, ou produtos pro dia a dia:
essa base no Norte/Nordeste pode ser ouro. CPM baixo e público leal.


3. 🇮🇩 Indonésia – Onde o Likee ainda respira fácil

Java, Bali, Sumatra… Nessas regiões, o Likee é popular entre jovens com Android mais simples.

Motivos?

  • O app é leve
  • Consome pouca internet
  • Funciona bem em 3G
  • Interface simples (sem muito “peso visual”)

Um case:
Marca de skincare local fez campanha Likee-first em Surabaya.
ROI? Três vezes maior que no Instagram.

💡 Pagamento local via GoPay, ShopeePay ou até crédito de celular.


4. 🇷🇺 Rússia & Ex-União Soviética – Quieto, mas ainda vivo

Moscou esqueceu do Likee.
Mas em cidades menores e países como Cazaquistão, Uzbequistão, Belarus, ele ainda gira bem.

O que bomba por lá:

  • Receitas caseiras
  • DIY
  • Conteúdo pra mães e pais
  • Vida fora dos centros urbanos

Quem faz afiliado e trabalha com nicho nesses lugares tem uma mina de ouro que quase ninguém tá minerando.


5. 🇪🇬 Egito & Norte da África – Likee tá devagar, mas tá crescendo

No Egito, Marrocos, Argélia… o Likee tá ganhando espaço entre jovens de 13 a 25 anos, principalmente quem tem celular Android intermediário.

A galera aqui não posta muito, mas vê, curte, compartilha.
E isso já é um ponto de partida.

Curiosidade: hashtags em árabe sobem no Likee mais rápido que no TikTok, em algumas regiões.

📌 Ideal pra testar produtos de beleza, moda ou dropshipping com vídeos simples e legendas em árabe.


6. ❌ E onde o Likee já era? Aqui é melhor nem perder tempo

Lista direta e reta:

  • 🇺🇸 Estados Unidos – Morreram os views
  • 🇫🇷 França – Silêncio absoluto
  • 🇰🇷 Coreia do Sul – Ninguém lembra
  • 🇬🇧 Reino Unido – Só zumbis
  • 🇨🇦 Canadá – Todo mundo foi pro Reels

⛔ Esquece a ideia de “reviver o Likee nesses mercados”.
Você não vai ser pioneiro de nada — o público já saiu da festa.


🧠 Conclusão de quem vive no campo: Likee não acabou, só mudou de CEP

O Likee não é mais aquele que queria bater de frente com o TikTok.
Hoje, ele sobrevive bem em nichos globais:

  • Países com celular mais simples
  • Internet limitada
  • Menos competição de ads
  • Gente querendo uma plataforma leve, sem firula

Pra marcas espertas e creators com visão, Likee pode ser um ótimo campo de testes barato.

Mas joga com cabeça:

✅ Comece pequeno
✅ Use criadores locais e pagamentos locais
✅ Não chegue metendo anúncio direto — primeiro crie conteúdo nativo
✅ Testa, analisa, só depois escala

Porque nesse jogo…
Nem sempre quem grita mais é quem converte melhor.

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